terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Capítulo 14

Voltei para o quarto correndo, enquanto isso o Rober e o Luan seguiram para o quarto, Luan foi na frente nervoso.

- porra viu Rober.
- o que foi cara? o que eu fiz?
- eu ia beijar ela
- risos - você queria?
- cla...cla - guaguejou - claro que não!
- olha cara, esqueci de te avisar, a Jade tá vindo amanhã pra cá
- Jade? - Luan sorriu - fazer o quê?
- Te ver né cara? Vai rolar um flashback? - risos
- risos - sai daqui Rober, tenho que dormir!
- tabom, boa noite garanhão, amanhã cedo tem que acordar sua amada vai chegar ai.
- tabom então.

Rober saiu do quarto e Luan foi dormir, teve uma ótima noite, assim como Nathália que dormia feito um anjo, Luan teve um sonho muito estranho com Nathália, sonhou que ela chorava e se afastava dele e ele chorava ao mesmo tempo, acabou acordando assustado de madrugada e bebeu um pouco de água voltando à dormir.

No dia seguinte sentiu um peso sobre seu corpo e vários beijinhos no rosto, se virou de um lado, tentando se afastar, mais os beijinhos continuavam.

- Para Nathália, deixa eu dormir vai.
- NATHÁLIA? QUEM É NATHÁLIA LUAN? POSSO SABER - era a Jade
- Jade meu amor - se levantou rapidamente - Nathália não é ninguém
- é sim Luan, e eu quero saber! Você disse que iria assumir nosso relacionamento, não sou mulher de ficar, sou mulher pra namorar! você já tá com outra mulher?
- não amor, eu te amo! Nada a ver isso, Nathália é...
- deixa isso pra lá, vou perdoar porque to com saudades, me dá um beijo?
- claro! - risos

Começaram a se beijar, depois Luan foi para o banho enquanto Jade o esperava na cama, assim Nathália também fazia, tomou um banho, vestiu um vestido tomara que caia e foi em direção para sala do hotel onde a banda tomava café, Luan vestiu a roupa, deu a mão para Jade e fez o mesmo! Chegando na porta do elevador, viu a Nathalia toda perfeita com um vestido um pouco curto, porém a deixava muito linda e o Gutão como sempre não perdia uma ao lado dela, parecia esperar o elevador subir.

- bom dia Gutão, bom dia Nathália.
- bom... - Jade me interrompeu
- AH ENTÃO ESSA É A FAMOSA NATHÁLIA? - disse me olhando dos pés à cabeça - PRAZER NATHÁLIA, SOU A NAMORADA DO LUAN, VOCÊ QUE FICA DANDO EMCIMA DELE, SAIBA QUE ELE TEM DONA - Nathália à olhou com cara de quem não acreditava no que ouvia

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Capitulo 13

Sai do quarto do Luan visilmente irritada, acabei esbarrando com o Roberval, mas nem perdi o tempo pedindo desculpas, entrei pro meu quarto batendo a porta. Enquanto isso Roberval entrou no quarto do Luan e ele estava sentado na cama segurando no pé.

- cara - risos - porque a gata tá irritada daquele jeito?
- não enche Roberval.
- risos - rolou?
- rolou o quê cara?
- você sabe..
- taquepariu Rober, não rolou nada.
- você tentou?
- Luan pensou um pouco - rolou um clima, eu ia beijar ela, acabei falando bobeira, que eu tava carente, e ela disse que não servia de objeto pra matar carência não.
- risos - nossa hein, ela irritadinha fica mais linda.
- não enche Rober!
- não ta aqui mais quem falou - ele levantou as mãos se rendendo - só vim avisar que amanhã tem que acordar cedinho pra uma entrevista.
- tabom Rober
- tchau Nathália.. ops, Luan
- vaza

Luan fechou a porta na cara do Rober, no dia seguinte acordou cedinho para ir fazer a entrevista, explicou a Dagmar tudo que havia acontecido em relação ao Gutão, ela resolveu não discutir e procurar alguém que o ajudasse. Fizemos a entrevista ao programa e fizeram algumas perguntas em relação à Nathália, Luan respondeu tudo naturalmente explicando que era apenas profissional, mais tarde voltando para o hotel, Gutão já havia ido embora pra Londrina, fazia algumas horas que Luan não me via e sinceramente tentei me esconder.

Próximo à hora do show, Dagmar foi ao meu quarto me chamar para ir ao show, mas disse que não iria pois não estava me sentindo bem, sentia a bendita cólica, o que era tudo mentira. Fiquei deitada a noite inteira, acabei dormindo, acordei no meio da madrugada, mesmo de camisola resolvi ir pegar um pouco de àgua no restaurante do hotel, como era de madrugada achei que ninguém iria notar meu traje.

Desci pelo elevador e fui até lá, não havia ninguém estava tudo escuro, acendi algumas luzes e fui pegar a agua na geladeira, até que ouvi alguns risos vindos de fora, parecia da Dagmar, Marla, Day e Rober, que logo entraram na cozinha, Rober à todo momento olhava pra mim.

- oi Nath, melhorou? - perguntou a Dagmar gentil
- sim Dag, vim beber um pouco de agua, agora vou me deitar. Faz tempo que vocês chegaram?
- sim, faz um tempinho, ok, boa noite - risos
- obrigada, durmam com Deus. Tchau

Segui aquele corredor, depois disso apertei algunas botões do elevador rapidamente, afinal, não estava com trajes adequados pra ficar vagando pelo hotel, até que o elevador se abre e vejo o Luan lá dentro, me olhou dos pés à cabeça e fechou a cara. Entrei no elevador o ignorando, ele não saiu o que era esperado, então apertei o botão e subi mesmo com ele lá dentro.

- você tá em um hotel não na sua casa.
- fica na sua ai.. chefinho
- ta com raiva por ontem?
- você não devia ter feito aquilo sabia?
- sabia, desculpas, e você devia parar de ficar andando com esse tipo de roupa aqui no hotel

Estavamos discutindo até que entrou um segurança no elevador e não parava sequer um minuto de olhar para as minhas pernas, o que fez Luan, motivo não sei qual, ficar irritado. Então o segurança desceu no andar seguinte, e eu e o Luan ainda prosseguiamos no elevador, estavamos chegando no nosso andar, e depois de um tempo, chegamos, sai do elevador disparada e ele veio atrás segurando meu braço.

- ei, espera ai
- fala
- não faz isso, não quero ficar nesse climão com você, me perdoa?
- perdoo, satisfeito? Tchau
- para de ser nojenta
- você que é nojento, eu toda inocente lá querendo aprender a tocar violão e você tentando me beijar
- eu.. não tava fazendo isso
- tava sim!
- não tava
- agora eu vou fazer de verdade

Em um ato impulsivo, Luan me puxou para mais perto de si, nossos rostos estavam totalmente colados, eu olhava no fundo dos seus olhos e ele dos meus, quando nossos lábios estavam prestes a se juntarem o elevador apita e vejo Rober nos olhando assustado, me separei dele rapidamente e fui para o meu quarto correndo.

domingo, 21 de outubro de 2012

Capitulo 12

- Luan não faz isso, pelo amor de Deus, eu... eu, desculpa Nathália, eu não fiz por mal.
- você acha mesmo que eu vou te manter nessa equipe? Não mesmo! Se você não respeita uma colega de trabalho, imagina quem você vai respeitar..
- desculpa Luan, foi um descuído meu, desculpa cara, eu não quero perder meu trabalho.
- Gutão, sai daqui cara. - Luan disse sem voltar atrás - e olha, você pode dormir essa noite, amanhã compro sua passagem pra Londrina.

Gutão saiu, me deixando sozinha com o Luan, ele me olhou, colocou meus cabelos atrás da orelha e secou minhas lágrimas me abraçando.

- Luan, eu não quero..
- você tá bem? Ele não fez nada?
- não, não, por favor, não despede ele não, se você quiser eu saio da equipe.
- não, que isso cara, não gostei do que ele fez, foi falta de respeito, e muita.
- por favor, não demiti ele, não quero te atrapalhar, eu prometo que vou tomar cuidado.
- risos - eu vou pensar no seu caso.

Depois daquele episódio, fomos até à adega para pegar a bebida, depois que voltamos todos estavam lá ainda com olhares curiosos.

- onde o Gutão está?
- bom, ele chamou a Nathália pra pegar bebida e acabou...
- acabou indo dormir - dei um sorriso de leve - estava com sono.

Todos olharam desconfiados, bebemos mais um pouco, logo depois fomos dormir e eu fiquei na piscina, olhando a lua que estava linda naquele dia, subi para o meu quarto, estava ficando frio, até que resolvi ir ao quarto do Luan, bati, ele demorou um pouco pra atender e logo depois de alguns minutos atendeu e abriu um sorriso encantador.

- estava deitado? - risos
- não, não, entra. Estava sentado na varanda, compondo..
- ah sim, com licença.
- risos - pode falar.
- Luan, eu queria te agradecer por tudo que você me fez hoje, e gostaria que não despedisse o Gutão, porque ele talvez precise realmente desse trabalho, e acho que sou muito nova aqui pra vocês abandonarem uma pessoa que esta aqui faz tempo por minha culpa.
- você não deve saber que eu não admito desrespeito - ele disse indo pra varanda e se sentando - eu não vou voltar atrás, me perdoa e me entende?
- mas Luan.. - eu olhei o implorando
- escuta minha música nova e me diz o que achou?
- Luan..
- por favor, preciso da opinião de alguém..
- tabom, então cante.

''Quando me sinto só
Te faço mais presente
Eu fecho os meus olhos
E enxergo a gente

Em questão de segundos
Voo pra outro mundo
Outra constelação
Não dá para explicar
Ao ver você chegando
Qual a sensação

A gente não precisa tá colado pra tá junto
Nossos corpos se conversam por horas e horas
Sem palavras tão dizendo a todo instante um pro outro
O quanto se adoram
Eu não preciso te olhar
Pra te ter em meu mundo
Porque aonde quer que eu vá
Você está em tudo

Tudo, tudo que eu preciso
Te vivo''

Ele ali naquela varanda, à voz e violão, cantando uma música perfeita como aquela, sinceramente eu não tinha palavras pra expressar, ele ainda com os olhos fechados deu um sorriso e me perguntou.

- o que achou da música?
- eu.. eu sinceramente não sei.
- ficou ruim?
- não, ficou perfeita, linda, maravilhosa, a música mais perfeita que já ouvi em toda minha vida.
- que... bom que você gostou.
- eu queria tanto aprender a tocar violão.
- risos - é fácil, quer que eu te ensine
- será que consigo aprender tão rápido?
- minha linda, seu professor particular Luan Santana aqui te ensina em 1 minuto, senta aqui vem - ele apontou pra mesa de praia da varanda
- não vou conseguir
- vem, vai dar certo

Me sentei entre suas pernas, me senti um pouco incomodada com aquela situação, depois ele pegou em minhas mãos e foi dedilhando no violão e sempre saia um som que me deixava boba, é tão bom quando se aprende algo novo.

- agora você faz como ta aqui no caderninho.
- sua letra é horrível
- risos - é pra não esquecer, dai escrevo rápido
- risos - vou tentar entender.

Saiu algum som, ficou bem bacana e parecido com o que o Luan tinha tocado, fiquei tão feliz, coloquei o violão na cadeira ao lado e me virei pro Luan.

- não é que eu aprendi alguma coisa
- risos - ah rapaz, sabia, toca aqui
- eu estendi a mão e toquei - besta - risos - obrigada professor
- quero um abraço também
- sim professor - risos
- dei um abraço nele e ele me apertou sobre seu corpo segurando firme em meus cabelos - obrigada por me fazer rir
- fui me afastando lentamente e acabei muito proxima dele, olhando em seus olhos - de..na..da

Luan chegou muito próximo à mim que eu podia sentir sua respiração, nossos corações acelerados, olho à olho, quando o beijo iria acontecer eu me levantei.

- não, eu prometi pro Anderson, isso nunca vai acontecer.
- desculpa.. - ele procurava uma resposta - eu não quis
- ta, tchau

Fui até a porta, Luan veio apressando os passos até me alcançar e segurou em meus braços me virando pra ele e me olhando nos olhos.

- desculpa, eu fico sozinho, carente, e as vezes..
- vai matar sua carência com outra ouviu? - me soltei de seu braço saindo do quarto irritada e confusa

Enquanto isso, Luan fechou a porta chutando-a e machucando seu pé, saiu pulando de um pé só e se jogou na cama.

- merda, droga.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Capitulo 11

Luan como à poucas semanas havia o acompanhado, já percebi que ele arrasava em todos os seus shows, e assim fez em mais um deles. Depois de terminar o seu show, fomos todos para o hotel, eu ia no carro com a Dagmar e Luan, porém ela me chamou para a van.

- venha, o Luan tá acompanhado.
- Rober?
- não... é uma amiga. - ela disse entre aspas.
- ah entendo.

Chegamos todos juntos no hotel, quando descemos do carro, estava o Luan de mãos dadas com uma loira do cabelo implantado, com os peitos tão grandes que se percebia de longe que era puro silicone, dei um sorrisinho sinico pra ele que logo atrás veio com a tal loira, por irônia do destino tivemos que subir juntos no mesmo elevador, Luan visivelmente se sentia incomodado, até que em poucos minutos o elevador se abre. Ia seguindo para o meu quarto até que o Luan me chamou.

- Bianca, pode ir para o meu quarto, aqui as chaves. - ele entregava as chaves para a tal loira que atendia pelo nome ''Bianca'' e assim ela fez.
- oi Luan - dizia me aproximando dele
- é que.. você ficou chateada porque não foi no mesmo carro que eu?
- risos - claro que não bobo - peguei em seu ombro - ta de boa, vai lá curtir seu prato de hoje vai - me virei para ir para o quarto porém ele segurou meu braço
- amanhã eu prometo que não vou pegar ninguém no show só pra ficar com você
- o quê? - perguntei sem entender
- quer dizer, pra gente conversar, ah você sabe
- risos - ah entendi, ok, boa noite - beijei a testa dele.

Luan foi para o quarto, eu fui tomar meu banho, depois disso, coloquei meu pijama e peguei um livro que estava quase na metade, li uma boa parte, derrepente começo a escutar uns gemidos altos, retirei o óculos e fiquei olhando para o teto, depois tentei focar no livro, mas tava dificil. Coloquei o livro e o meu óculos na cabeceira e tentei dormir colocando um travesseiro por cima do ouvido, mas aquele som não parava. Voltei novamente a ler o livro quando as coisas tinham se acalmado mais, coloquei novamente meu óculos, mas desta vez fui para a varanda do hotel e me sentei lá, colocando os pés pra cima.

- nossa, belas pernas. - ouvi um comentário, procurei até achei Luan na varanda ao lado me olhando
- belos gemidos você provocou na moça - ele riu sem graça
- normal, mamãe passou açúcar em mim - ele cantarolou - poxa você usa óculos? Não sabia.. fica diferente.
- você já me atrapalhou muito com os gemidos, eu tô afim de ler o livro, vai dar atenção pra ela vai.
- ela já foi embora.
- nossa, como você é rápido.
- pois é, no momento não tô afim de me amarrar em alguém
- agente vai mesmo ficar conversando pela varanda, eu tô afim de ler
- não to indo ai no seu quarto

Antes que eu pudesse questionar ele já estava na porta batendo, tive que abrir, quando abri ele abriu um sorriso lindo que desmanchava qualquer uma.

- entra.
- atrapalho?
- isso você já fez mais cedo, com os gemidos da sua peguete.
- foram tão altos assim? O cara aqui é bom. - ele riu irônicamente.
- idiota, mulher não é objeto não tá?
- eu não usei ela, ela que não se dar valor.
- é, pra falar verdade ela também tem culpa em ser besta.

Me sentei na minha cama e marquei a página do livro em que parei. Retirei os óculos e fiquei encarando o Luan por um tempo, ele para quebrar o gelo perguntou:

- e o show?
- o que é que tem?
- gostou?
- sim, foi bom.
- bom?
- é, o que você quer ouvir?
- pelo menos um ''arrasou, Luan gostoso''
- risos - não, você nunca irá ouvir isso de mim

Começamos a rir, aquela noite conversamos bastante, depois disso, Luan foi para seu quarto, voltando alguns minutos depois com o Gutão me convidando para ir para uma festinha na piscina, acabei aceitando o convite, todos da banda estariam lá, vesti um short e uma blusa polo e fui, no caminho até lá ouvi o Gutão comentando de mim com o Luan, fiquei na minha. Chegando lá estavam todos animados com os pés na piscina, bebendo e comendo.

- oi gente.
- oi porque você demorou?
- risos - nem sabia que vocês estavam aqui, eu já estava indo dormir.
- ah sim, senta aí.

Começamos a beber, conversamos, rimos, brincamos, e contei toda minha história de vida para eles, que possibilitou eles me conhecerem mais, Rober estava curioso pra descobrir de onde havia puxado os traços da Megan Fox, o que me fez rir demais, até que o Gutão me chama pra buscar bebida e aceitei e fui com ele que me levou para trás do hotel.

- ãn? A adega fica na cozinha, vamos lá
- ele me segurou pelo braço - vem aqui linda, quero conversar com você
- voltei o olhando - pode falar

Gutão já avançou pra cima tentando me beijar, eu comecei o empurrar mas ele não me soltava de forma alguma.

- é sério Gutão, me solta.
- não, é só um beijinho, relaxa.
- eu não quero

Ele me jogou na parece e começou a beijar meu pescoço, eu o empurrava mais ele não me soltava de forma alguma, enquanto isso na piscina, Luan percebia que estavamos demorando demais.

- Rapaiz, minha boca ta seca, cadê esses dois?
- devem tá no segundo round. - Rober brincou
- vou lá atrás deles né
- deixa os dois Luan, que isso.
- ta demorando demais.
- Luan - Dagmar o repreendeu
- calma gente, fica de boa.

Luan saiu para nos procurar e não achou na adega do hotel, então procurou, quando ia voltando pra piscina, ouviu uns gritos e foi correndo, quando me viu chorando e viu o Gutão me agarrando ele foi correndo separar, me puxou pelo braço me colocando atrás de si.

- que foi cara? Enlouqueceu? - Luan disse nervoso
- não era você que estava me influenciando a ficar com ela?
- sim, mas eu não pedi em nenhum momento pra você forçar a barra desse jeito
- por favor Luan, para com isso né, deixa agente terminar aqui - ele me puxava
- terminar o caralho, aprende a ser homem Gutão, eu não faço nada com mulher nenhuma forçado, diferente de você - ele me abraçou mexendo nos meus cabelos - você ta bem?
- sim - disse o olhando assustada
- e olha, à partir de hoje, você não trabalha mais pra mim.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Capitulo 1O

Fui para o meu quarto onde me arrumei para o show, coloquei um vestido preto tubinho, soltei meus cabelos e coloquei um salto dourado, acompanhado de uma jaqueta. Desci para o restaurante do hotel onde iria jantar junto com a Dagmar, pois o pessoal da banda já havia ido para o local do show. Chegando lá, encontrei a Dagmar que estava sentada à uma mesa bem próxima à entrada, me sentei em sua frente e dei um sorriso.

- o que iremos degustar hoje?
- bom Nathália, temos o famoso frango com quiabo, é a comida preferida do Luan, o que acha?
- risos - ótima escolha, amo frango, eu topo.
- ok, irei fazer o pedido.

Ela ascenou para o garçom que veio até nossa mesa, e assim ela fez o nosso pedido, dois pratos de frango com quiabo, o garçom fazendo seu papel, anotou nossos pedidos e foi em direção à cozinha do restaurante. Enquanto nosso pedido não chegava, conversavamos.

- e o Luan, não vai jantar antes do show?
- risos - vai sim, mas ele janta dentro do camarim.
- é muito arriscado ele ficar aqui conosco?
- até que não, mas ele que prefere assim, Luan às vezes é muito sozinho.
- eu entendo, pra ele deve ser dificil não levar uma vida normal.
- pois é, as vezes ele se sente muito só, acho que ele precisa de uma namorada.
- risos - talvez isso cure a solidão dele, posso prestar serviços como culpido ok?
- risos - ok, temos que ajudar ele à sair da solidão.

Depois de um bom tempo dando risadas, conversando, enfim nosso jantar chegou, saboreamos o prato acompanhado de um petit gâteau como sobremesa, depois disso Dagmar me mandou subir até o quarto para chamar o Luan, pois iriamos partir para o show. Chegando na porta do seu quarto, bati levemente.

- Luan, a Dagmar disse que já estamos indo - ele estava de costas e se virou para mim.
- nossa.
- aconteceu alguma coisa?
- você..
- o que eu fiz?
- você tá linda!
- risos - muito obrigada, que susto. Mais você tá pronto?
- sim, vamos?
- vamos.

Saimos do seu quarto, ele apagou todas as luzes, pegamos o elevador e o silêncio reinou ali, olhei para o teto enquanto ele mexia no cabelo e revirava os olhos, parecia procurar algum assunto.

- já jantou?
- sim, com a Dagmar, seu prato preferido, frango com quiabo.
- risos - como sabe?
- ela me disse!
- ah sim - risos - vai assistir o show hoje?
- estou indo pra trabalhar - risos
- uai, mais vai assistir querendo ou não - risos
- pois é

O elevador se abriu e na portaria estava Dagmar nos esperando, Luan saiu primeiro, iria em um carro acompanhado pelo Well e eu iria na van atrás com Dagmar e Rober. Fomos até o local do show, chegamos todos juntos e fomos direto para o camarim, onde Luan jantou e onde fizemos as orações e no final o famoso grito ''LUAN SANTANA'', e assim Luan foi para o palco, seguindo mais um show de sua rotina cansativa.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Capitulo O9

Pegamos o voô rumo à São Paulo, me sentei ao lado da Dagmar na frente enquanto Luan se sentou atrás com o Rober. Fomos a viagem inteira conversando, dormimos um pouco e enfim chegamos pela tarde do dia seguinte. Luan desceu primeiro com o Rober e o Well enquanto eu apenas observava de dentro do avião, as fãs faziam tumulto, outras choravam, gritavam, eu achava lindo aquele carinho que elas tinham por ele.

Logo depois descemos, a Dagmar foi até a grade, algumas fãs estavam por dentro da pista de pouso e chamaram a Dagmar para tirarem fotos, elas me entregaram a câmera e eu bati a foto. Logo depois uma delas me chamou, fui até ela.

- oi linda, tudo bom?
- tudo sim, como você se chama?
- me chamo Nathália e você?
- eu me chamo Joana, posso te fazer uma pergunta?
- claro - risos
- você é o que do Luan?
- do Luan? - risos - nada linda, eu trabalho pra ele apenas.
- mas ele já deu emcima de você? Seja sincera.
- nunca, Luan me respeita muito, e além do mais ele é famoso né? O que ele vai querer comigo?
- só quero falar que você é muito linda viu? Espero que vocês fiquem juntos.
- risos - Obrigada pelo linda, mas não dá certo não. Tenho que ir tá? Amei te conhecer.
- eu também linda. Beijos

Segui a Dagmar, logo depois disso, todos juntos entramos em uma van e partimos para o hotel que ficava à alguns minutos dali. Chegando no hotel, havia mais outra aglomeração de fàs. Eu e a Dagmar dessa vez descemos primeiro, os olhares curiosos nos perseguiam a cada passo, enfim conseguimos entrar no hotel, logo depois veio o Luan acompanhado do Well e Rober, deu alguns autografos, tirou algumas fotos e depois entrou. Ficamos todos na recepção até que a secretária nos atendeu e entregou as chaves do quarto de cada um.

Passei aquela tarde inteira trancada no quarto apenas pensando na vida. A Dagmar pediu meu almoço no quarto mesmo o que me deixou mais confortada. Terminei de almoçar, me deitei um pouco e acabei cochilando, acordei no fim de tarde e tomei um banho, liguei a TV, até que bateram na minha porta. Era a Dagmar.

- oi Dag, tudo bom?
- tudo sim minha linda. Faz um favor?
- faço, claro.
- entregue essa roupa no quarto do Luan?
- qual é o quarto dele?
- esse ao lado. Hoje você vai ter que fazer meu papel de assesora, tenho reuniões com empresários e essa noite não poderei acompanhar o show, você dá conta?
- claro Dag, dou sim.
- cuida bem dele, por favor!
- sim, claro.

A Dag partiu fui até a TV a desligando, peguei a roupa fechando o quarto e indo até o do Luan. Chegando na porta bati, ele demorou um pouco mas logo depois atendeu. Estava de roupão.

- olha quem tá aqui rapaz?
- dei um riso sem graça - bom.. é, a Dagmar pediu pra trazer sua roupa aqui.
- ela me disse, que você é minha... assesora hoje, né? - risos
- é né?
- coloca emcima da cama pra mim por favor.
- cla..ro

Entrei para o seu quarto colocando a roupa por cima da cama e logo depois quando iria sair Luan segurou meu braço, estava de costas e gelei naquela hora.

- oi..
- você pode pedir uma coxinha pra mim na recepção? - ele me olhou com cara de bebê pidão.
- não, você não pode comer porcaria. - risos
- poxa, achei que com você ia ser diferente. - risos
- não né, eu tenho responsabilidades, se a Dag confiou em mim não vou desapontar ela.
- nossa - levantou as mãos se rendendo - não tá mais aqui quem falou..
- tenho que ir me arrumar pro show, é.. tchau

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Capitulo O8

- o que Anderson? ta ficando louco? - perguntei surpresa.
- não, é bom que você convive mais tempo com todos nós, e também se você ficar aqui nunca iremos te conhecer de verdade.
- acho melhor não, quero evitar qualquer tipo de confusão com você, e não quero ter que ouvir coisas desagradáveis e muito menos falar.
- estamos viajando hoje à noite, se quizer, é só arrumar suas malas e dizer que vai. Passamos na sua casa, te buscamos e tudo mais..
- Anderson..
- agora eu tenho que ir, já fiz minha parte, tchau pra vocês.. Luan hoje à noite heim, sem falta.
- ok Anderson.

Anderson saiu da sala me deixando paralisada sem saber o que responder sobre aquilo, no fundo fiquei super feliz com o convite, mas não sabia se aceitava. A Dagmar e o Luan me encaravam esperando uma resposta.

- você vai aceitar né? - Dagmar disse animada.
- eu.. não.. sei
- não sabe como? Tem tudo pra dar certo viajando com agente.
- não sei Dagmar, tem a minha mãe! Não quero ficar longe dela..
- mais é só umas duas viagens, levam apenas 3 dias, é bom que você se enturma com o pessoal da equipe e com o próprio Anderson.
- pra falar verdade eu nem deveria estar aqui.
- por favor, aceita, chance unica.
- Dagmar..
- apenas 3 dias, vamos?
- eu.. aceito! - Dagmar vibrou - mais primeiramente, preciso avisar minha mãe.
- sem problemas, então você está dispensada agora, avise sua mãe, deixe o endereço de sua casa com o Arnaldo, passaremos para te buscar às 8, caso você for. Nos ligue, voce tem o número do Rober né?
- claro, ligo sim! Então, vou indo, até mais tarde se Deus quizer..
- tá, nos avise.

Fui em direção à minha casa o caminho todo pensando em que decisão tomar, iria ou não viajar com eles? Chegando em casa, vi minha mãe dormindo no sofá, parecia cansada, obviamente por ter trabalhado à noite inteira.. minha mãe era uma ótima médica, e por esse motivo seu trabalho era dobrado. Subi devagar para o meu quarto, e selecionei algumas roupas colocando-as na mala média, ouço passos pelo corredor e derrepente minha mãe entra no quarto com cara de sono.

- filha? que malas são essas?
- mãe.. senta aqui! Precisamos conversar..
- fala filha, o que ta acontecendo?
- mãe, é que recebi um convite do escritório para viajar com eles! E eu vou viajar hoje mesmo.
- o que filha? Não acredito! Você sabe que sempre fomos nós duas aqui em casa, como vou ficar aqui sozinha heim?
- calma mãe, juro que são apenas 3 dias e mais nada, como se fossem as férias, eu preciso seguir meu rumo mãe.. e inclusive vou pedir a Sandra pra ficar aqui com você.
- filha, você sabe que eu me preocupo demais com você!
- mas, mãe, prometo que terei cuidado, são apenas 3 dias, é só para me enturmar melhor com o pessoal da banda que eu vou trabalhar de hoje em diante.
- olha filha, você tem 21 anos, já pode tomar suas próprias decisões.. então vou te apoiar, mais volta logo? Volta logo pra sua mamãe.

A mãe de Nathália era realmente uma mãe e tanta, apoiava a filha em todas as situações, inclusive nessa mudança de vida e rotina de hoje em diante. Minha mãe foi preparar o almoço para nós, enquanto eu fiquei arrumando mais algumas coisas na mala, logo depois desci, almoçamos e conversamos. Liguei para Rober confirmando que iria viajar com eles, aquela tarde se passou rapidamente e chegou a hora da viagem, minha amiga Sandra chegou até minha casa e ficou na sala com minha mãe, enquanto elas conversavam lá emcima me arrumava, tomei um banho e vesti essa roupa:



Depois de pronta, desci novamente para a sala já com as malas, as duas me olharam com cara de choronas, beijei elas e disse que era apenas uma viagem como outra qualquer. Depois de um tempo ouço o interfone tocar, atendi e era Rober, minha mãe e a Sandra me ajudaram com as malas levando até o portão, quando abri vi apenas Rober escorado que me olhou dos pés à cabeça.

- bom.. - ele guaguejava - a Dagmar ta te esperando no carro.. vamos?
- vamos né! tchau mãe, tchau Sandra cuida bem da mamãe - abracei as duas e fui para o carro.

Well colocou todas as minhas malas no porta-malas, quando entrei no carro, Dagmar se encontrava no banco da frente ao lado do Well que logo entrou, e fiquei entre Luan e Rober, o carro começou a andar e eu olhei pela janela olhando se afastar da minha mãe, algumas lágrimas cairam.

- chorando porquê bebê?
- nada, é super normal ficar longe da sua mãe, né Luan? - falei irônicamente
- é, realmente é bem dificil, mas com o tempo você se acostuma.
- o meu tempo é nunca então, ela é minha companheira eterna. Desde sempre, pra sempre. Inclusive, onde esta o Anderson?
- já esta em São Paulo.
- rápido!
- pois é.

Fomos conversando o caminho todo até chegarmos no aeroporto. Algumas fãs do Luan me viram e ficaram encabuladas com a minha presença, ponto de interrogações se formavam no rostinho delas, algumas pediram até fotos comigo, por educação tirei. Fomos até o lugar no aeroporto que iriamos embarcar, lá estava vazio. Ficamos todos encostados no avião, eu estava distraida mexendo no celular, enquanto testa olhava para mim, quer dizer, minhas pernas.

- mulher você não sente frio não?
- porque?
- essas pernonas de fora ai, vai morrer de frio a viagem toda.
- acho que não, tenho cobertor na bolsa.
- garota eficiente heim? - ele bateu na cabeça do testa - e você testa, não vai parar de olhar para as pernas da curica não?
- curica? - dei um tapa nele - escuta aqui... - ele deu um sorrisinho, amava me provocar
- crianças, não briguem - disse a Dagmar morrendo de rir - o piloto já esta vindo.

O piloto estava vindo ao nosso encontro, chegando próximo à nos, ele me comprimentou e elogiou minha beleza exótica, por ser uma ''morena de olhos azuis'' o que era super dificil de se ver naturalmente como eu. Entramos no avião e fomos direto ao nosso destino, a viagem seria um pouco longa, mais será que valeria a pena?